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Channel: Arquivos Tipografia - Design Culture
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Tipografia criativa inspirada em super-heróis

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A ilustradora e tipógrafa romena Roxana Nita criou uma série de poster baseado em tipografia e inspirado em super-heróis. O trabalho é extremamente criativo e utiliza a primeira letra do nome do personagem para trazer a referência em sua ilustração. Desde Batman até Spiderman ela explora diferentes personagens para compor o visual dessa série, não apenas em tipografia mas em elementos visuais. Você conhece todos os personagens?

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Explorando o uso de imagens em UI / UX

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Geralmente a expressão “Ui/Ux” são ligeiramente ligadas à ideia de design com ênfase para web. Isso faz com que a visão a respeito desses dois pilares do Design sejam vistos como algo direcionado apenas ao campo digital. Essa confusão se dá geralmente pela associação que fazemos com esses conceitos, lançando mão de que User Interface (Design de Interface do/para o Usuário) já nos leva inconscientemente a ver “interface” como uma tela apenas, seja versão desktop ou mobile. Mas UI / UX estão muito além do uso digital. É preciso ver essas áreas do design, como ratificadores da área, levando o usuário a uma experiência otimizada e relevante. Assim, o uso de imagens assume um papel importantíssimo nessa esfera.

Pouco se nota (e se usa), mas o uso de imagens pode – e deve – ser um hábito mais explorado nos planejamentos e estratégias de design. Isso se o desejo fiel for de causar boa experiência, mediante às “telas” que auxiliarão nesse alcance ainda for levado em consideração. Uma forma clara de entender essa questão é perceber que imagens facilitam a inteligibilidade com que compreendemos as coisas. Imaginativa e inconscientemente, vemos o Design de Interface do/para o Usuário ligado à ideia do uso de smartphone, bem como o a Experiência do Usuário (UX), ligada à ideia de alguém usando o referido smartphone. E tudo bem, não está errado, pensar assim, mas a discussão está bem além do pensamento em torno do smartphone. E isso precisa ser pensado antes mesmo do processo de prototipagem.

A Experiência do Usuário atua como uma forma de unificar os aspectos da interação do usuário final com a marca ou organização que a estabelece, conforme defendem Jakob Nielsen e Donald Norman. Seus serviços e seus produtos, ou seja, o que a marca oferece, entra nessa questão.  Assim, UI e UX atuam como responsáveis por otimizar a maneira como se deve atender as necessidades dos usuários e deixá-los satisfeitos em relação à usabilidade.

É quando vemos a coisa dessa forma mais abrangente, que o uso de imagem faz cada vez mais sentido nessa produção visual. Designers que buscam estabelecer um nível de experiência mais intimista, fazendo valer a imersão do usuário com relação à marca, precisa cada vez mais fazer uso de imagens dentro da proposta UI/UX, saindo do viés inconsciente de focar a criação em apenas tipografia, shapes, gardientes / degradês, linhas e ícones, como geralmente vemos por aí. Concepções envolvendo a ideia de experiência e Usabilidade, precisam usar mais imagens em suas telas. E quando falamos tela, estamos falando da mídia em que ocorrerá a veiculação. Uma retina de mackbook, um outdoor, um cartão de visitas; toda tela precisa ser vista como uma oportunidade de causar uma experiência relevante dentro da estratégia estabelecida pelo Design prévio das ações. E pensar UI/UX dessa forma, só nos leva (também) a ver o Design como uma área cada vez mais poderosa no alcance de resultados.

P.S.: É bom lembrar que um forte aliado para quem busca imagens de qualidade e que sejam relevantes, é o Fotolia. Clicando na aba/categoria “Fotolia da Adobe”, aqui no blog, terás ainda mais conteúdos e links para acesso a descontos especiais. Aproveita aí.

 

Google lança fonte exclusiva do YouTube

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O YouTube é uma das plataformas que mais passou por transformações ao longo dos anos. Na sua logo, interface, usabilidade e em vários outros sentidos. Em certas ocasiões, estas mudanças não agradaram tanto o público. Duvido que você, designer, não goste da novidade.

Não deixe de resgatar as suas 5 imagens grátis na Fotolia, o banco de imagens oficial da Adobe. Clique aqui!

A NOVA TIPOGRAFIA DO YOUTUBE

Meses após o lançamento do YouTube TV, foi anunciada uma fonte especial para o produto: a YouTube Sans. Esta tipografia foi desenvolvida pela equipe de User Experience da plataforma. Tudo foi feito em parceria com uma agência de branding mundialmente conhecida, a Saffron, que possui no seu portfólio marcas como a Coca-Cola.

Além do projeto tipográfico, foram realizados ajustes do logotipo do YouTube. Suas bordas foram refinadas e agora o botão de play é um glifo, o que permite que seja adicionado na fonte como qualquer outra letra. Toda a tipografia foi produzida com inspiração na logo.

Imagem: Saffron

Imagem: Saffron

Imagem: Saffron

Imagem: Saffron

Imagem: Saffron

“Para uma marca como o YouTube, a tipografia é um elemento importante que atrai a atenção dos usuários, criando uma experiência atraente e memorável para eles”, disse Gabor Schreier, diretor de criação da Saffron.

A tipografia YouTube Sans está disponível nas versões light, medium, bold e extrabold.

O que você achou? Conta aí nos comentários!

Fonte: Design Conceitual

A incrível tipografia de Tatiana Austua

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A quarta edição deo 36 Days of Type trouxe trabalhos ao redor do mundo e com eles veio a incrível percepção visual e tipográfica de Tatiana Asuta. Ela realizou uma série de tipografia colorida e divertida que mistura a cultura pop como Star Wars, do cinema como Grande Hotel Budapeste e de objetos do cotidiano que trazem lembranças de nossa infância. Inspire-se com essa série de ousadia e cores em forma de tipografia.
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Conheça o site que permite que você crie sua própria fonte

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Se você é um daqueles criativos que amam tipografia, provavelmente já conhece ou, pelo menos, já ouviu falar do Prototypo. Se ainda não ouviu, não tem problema, a gente apresenta para você.

O site foi lançado em 2014, e desde então tem atraído (e ajudado) muitos criadores, já que ele permite que você crie sozinho sua própria fonte, mesmo que não tenha lá toda essa experiência. Ele ainda permite que você a visualize na hora, fazendo os ajustes necessários onde quiser. Tudo isso em muito pouco tempo. Legal, né? O site foi composto por designers e desenvolvedores durante alguns anos, passando por erros e acertos até chegarem ao produto final.

Apesar de ser pago, o Prototypo permite criar uma primeira fonte de forma gratuita.

A tipografia de Leonardo Betti

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A edição de 36 Days of Type tem mostrado trabalhos de inúmeros designers e ilustradores do mundo todo de forma variada e cheia de cultura e repertório diferentes. O ilustrador italiano Leonardo Betti criou uma série de tipografia com base em materiais industriais como metais, resina e cimento como textura e formas que mistura tecnologia com cores vibrantes.

A Fotolia da Adobe contém um acervo de milhões de imagens, vetores e texturas para você criar o incrível. Aproveite o super desconto de 20% na assinatura mensal. Clique aqui e assine.

Fontes grátis: as melhores direto do Behance

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Você vai acreditar se eu disser que o Behance também é um local com ótimos assets gratuitos para designers? Verdade! Além de mockups, você pode encontrar tipografias impressionantes e não precisa pagar por elas. Os artistas postam como projetos dentro do portfolio, exibindo todo o processo criativo, aplicações e variações. Você poderá avaliar qual se encaixa melhor com a sua peça, desde o conceito ao desenho.

Clique aqui e receba 1 mês de assinatura grátis + 5 imagens em altíssima resolução da Fotolia, o banco de imagens da Adobe. Todos os grandes profissionais trabalham com Fotolia. :)

Fiz uma seleção com as mais bem avaliadas no site, algumas que até ganharam destaque pela própria curadoria do Behance. Aproveite!

1. COCO GOTHIC


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2. SUGAR CANDY




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3. AGENT


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4. KING BASIL


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5. ANURATI


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6. MOON


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Espero que tenha gostado e até a próxima. :)

Capa do artigo: Fotolia

Por que a fonte Calibri se tornou parte de um escândalo político no Paquistão?

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Falar sobre corrupção está na moda, infelizmente. E quando o tema aparece, sempre vem aquele turbilhão de informações que deixa a gente perplexo, podendo ser por causa da pessoa envolvida ou do tipo de crime que ela cometeu (às vezes, bizarros). E se eu te falar que a fonte Calibri, da Microsoft, virou prova quente para um escândalo de corrupção?

A notícia vem do Paquistão, país que fica no sul asiático. A filha do primeiro-ministro Nawaz Sharif, Maryam, teria forjado documentos sobre a posse de propriedades no exterior em 2006. Esta investigação surgiu com o escândalo do vazamento de informações conhecido como Panama Papers. O ponto da investigação é: por que Maryam utilizou Calibri em um documento oficial, sendo que a data de lançamento da fonte remete ao ano de 2007?

O consultor de fontes, Thomas Phinney, afirmou que ela já existia antes de 2007, só que em uma versão beta do Windows, em 2004. Essa informação foi confirmada posteriormente por um assessor da Microsoft.

Já um representante do criador da Calibri, o holandês Lucas de Groot, disse que as versões betas costumam ser utilizadas por programadores e curiosos de tecnologia e que para obtê-la na época precisaria de um certo esforço. Depois ele questionou: “Por que alguém utilizaria uma fonte completamente desconhecida em um documento oficial em 2006?”.

 

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Com esse escândalo, a definição da fonte Calibri na Wikipédia chegou a ser alterada com a narração dos fatos no Paquistão, mas as edições logo foram canceladas. No entanto, não escapou das garras das hashtags e o caso ficou conhecido como #Fontgate. Enquanto isso, o primeiro-ministro segue afirmando que a história se tornou pública unicamente para denegrir a imagem de sua família. A oposição à Sharif, representada por Imran Khan, defende a renúncia do cargo. À conferir!


3 Dicas para aprimorar seu Design

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Quem desenvolve projetos de Design e busca aprimorar a forma como faz isso, é bom que se preste uma certa atenção a algumas questões essenciais (e evitar ficar falando mal de cliente em alguns memes no Facebook, claro).

1 – Conhecimento

Tem uma galera que começa a fuçar programas (seja CorelDRaw) ou apps do pacote Adobe e acredita que manipular o programa seja suficiente. É claro que tem muitos bons profissionais e “designers” empíricos com vasta experiência e pleno domínio dessas ferramentas, que dão um show à parte em relação alguns graduados em Ensino Superior da área (polêmica para uma outra hora, rsrsrs). Mas buscar aprimorar a qualidade de seus Jobs vai muito além de saber criar um vetor no Illustrator ou manipular uma imagem do Fotolia no Photoshop. E por isso, o conhecimento deve estar além do manuseio dessas ferramentas.

Livros da área e de áreas interligadas são um bom reforço intelectual. A internet está recheada de conteúdo (relevante e irrelevante) para quem busca conhecimento em, praticamente, qualquer área. Então é só ajustar a postura frente ao pc ou smartphone e cair pra dentro. A prática também é algo que ajuda grandiosamente no reforço do que se aprende. Teoria deve estar acompanhada de prática, evidentemente. Tem ainda outras inúmeras formas de se obter conhecimento, como conversando com outros profissionais e entusiastas da área, o que nos leva ao próximo tópico.

2 – Networking

Conversar com quem entende do assunto é essencial. E networking é algo que ainda muitos designers precisam entender e desenvolver. Infelizmente, o hábito de disputa entre designers é ainda gritante e incrivelmente desnecessário. E isso afeta toda a área com mitos e estigmas que só atrasam o processo de estabelecimento de respeito pela classe e ainda afeta indiretamente a polêmica questão de precificação de Jobs.

Estabelecer boas conexões é uma estratégia de ação com resultados surpreendentemente positivos. Isso quando o networking é desenvolvido com base em relações verdadeiras e não um simples trocar de cartões de visitas, com aqueles folhetos que alguém te dá dizendo “Jesus te ama” e sai fora já para entregar outro. Ou seja, sair distribuindo cartões vai trazer certo retorno, mas o network está além disso. E é bom ver essa conexão como algo que pode ser feito naturalmente, tendo prazer em conhecer outros parceiros e profissionais, vendo-os também como pessoa e não uma mera e possível fonte renda indireta.

3 – Recursos

Se um designer não é feito só de programas, também não é feito só de teorias e conceitos. Um bom cinto de utilidades faz toda diferença na hora da ação.

As ferramentas são essenciais e se achas que para ser designer, o investimento é baixo, é bom mudar de área (inclusive esse custo empregado como investimento ata diretamente na polêmica recorrente da precificação). Para começar, uma boa estação de trabalho. O Workspace influencia – e muito – no resultado de seu processo criativo. Um pc com processador potente, memória RAM, placas e HD com bom espaço de armazenamento é essencialmente necessário. E se for com boa música na biblioteca musical, melhor ainda, rsrsrs.

Pois bem, apps bons rendem bons resultados também. E sim, pode ser CorelDraw. O travamento do programa depende bem mais da forma como é adquirido e o nível de potência de seu pc do que do programa em si. No entanto, a integração entre apps da Adobe é uma coisa linda de se ver. Inquestionavelmente, isso agiliza muito o processo de trabalho. E por falar em Adobe, a Fotolia é um investimento grandiosamente relevante, já que um banco de imagens premium eleva seu trabalho a um nível significativamente maior. Junte a isso boas tipografias, vetores, brushes e mais uma infinidade de recursos que estão sempre a um ou dois cliques de distância.

E é isso, dicas simples, mas importantíssimas para quem quer sempre sair na frente. Tamojunto e até a próxima, criativo!

 

Artista une a tipografia ao conceito de filmes

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Representar um filme a partir de uma imagem ou algum símbolo pode ser bem fácil, certo? Mas e se eles tivessem apenas a tipografia para passar o conceito de suas histórias? Bom, ainda assim o desenhista Ali Erkurt conseguiu fazer um trabalho muito criativo, e com poucas letras.

O artista consegue transmitir a ideia principal de muitos filmes que são conhecidos do grande público, e para isso usa apenas a tipografia como ferramenta. O resultado é simples e bem objetivo, além de muito inteligente. Ali é um grande admirador do minimalismo e passa isso em algumas de suas obras. Em seu portfólio você pode ver essas e outras criações dele.

Veja abaixo alguns dos filmes que foram retratados através da tipografia pelo artista.

Margem: a família tipográfica que você precisa conhecer

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Olá, pessoas!

Hoje venho abordar um tema que gosto muito: tipografia. Quem não aprecia uma boa fonte? É inspirador observar fontes bem projetadas e com traços que impactam o mundo das letras. Hoje eu apresento a fonte Margem, do type designer Fabio Haag.

A gente trocou umas ideias sobre as inspirações, um pouco de sua trajetória como type designer.

QUEM É FABIO HAAG?

Fabio Haag é um dos pioneiros do type design no Brasil, estabelecendo já em 2006 a ByType, cujos projetos foram selecionados e expostos em mais de 9 países. Durante oito anos atuou em uma das mais importantes type foundries globais, com sede em Londres, chegando a posição de Diretor de Criação Associado. Já trabalhou para 5 das 12 marcas mais valiosas do mundo, segundo ranking da Interbrand.

Seu trabalho está presente tanto em marcas de gigantes da tecnologia como também no maior evento esportivo do mundo de 2016, sediado no Rio de Janeiro. Ele também ministra palestras sobre tipografia aplicada ao branding, do Sul do Brasil até Nova Iorque.

“A Margem está diretamente ligada à minha nova fase profissional, como type designer independente, que completou 1 ano exatamente agora, em Outubro. Antes disso, eu trabalhei por 8 anos na Dalton Maag, uma das maiores foundries do mundo, de onde trabalhei para clientes como Rio 2016, Petrobras, Google, Amazon e AT&T, entre outros, e cheguei a posição de Diretor de Criação Associado, a nível global. É um cargo com muito prestígio, no entanto, nos últimos anos, eu vivia frustrado. Passei 2 anos sem desenhar uma letra sequer, mergulhado em planilhas, planejamentos e reuniões. Eu havia me afastado demais da prática até o ponto em que eu não aguentei mais. Eu estava com saudades até de fazer o ‘kerning’ (uma etapa reconhecidamente entediante do design de fontes, de ajustar o espaço entre pares de letras específicos), da qual eu recordava ser uma excelente terapia.”

Ele ainda falou um pouco sobre o processo de idealização da fonte, passando um pouco pela história de outros projetos.

“Hoje, um ano depois, lancei a Margem, minha terceira tipografia nesta fase independente. Compreender o meu passado recente é fundamental para chegarmos nesta outra margem: a grande maioria dos projetos em minha empresa anterior eram para grandes corporações, o que significa que eles eram conservadores, havia pouco espaço para ousadia. Meus dois primeiros lançamentos, a fonte Lembra – uma sem-serifas com detalhes caligráficos inusitados – e a fonte Sua – com proporções largas e chamativas – eram um grito de expressividade que estava há tempos reprimido. Esta expressividade, no entanto, limita a funcionalidade da tipografia em contextos diversos, o que comercialmente não é interessante. Apesar de ambas as fontes serem bem recebidas por respeitados designers e até pela mídia internacional, elas não foram sucessos de vendas. E a necessidade de vender é ainda mais real quando se é independente.”

PROCESSO CRIATIVO E INSPIRAÇÕES

Como falado antes, as duas primeiras fontes foram um reflexo das situações que ele vinha passando nos últimos anos. Mas mesmo sendo fontes muito legais, não conseguiram converter em vendas. Por isso esse projeto é algo mais ‘pé no chão’, por assim dizer.  Dessa forma, ele destaca que a conciliação da necessidade de expressão, tão desejada, com a viabilidade comercial foram fundamentais para o processo de desenvolvimento.

“Fontes sem-serifas geométricas estão no topo das listas de bestsellers de vários grandes distribuidores, então, este foi o meu ponto de partida. A geometria sozinha, no entanto, não seria o suficiente para se destacar nesta categoria, que já está saturada. Injetei uma forte personalidade na letra ‘g’ e elementos sutilmente diferenciados em outras letras, sobre uma construção com aspectos geométricos, mas que não se submete cegamente à geometria. Ajustes ópticos permeiam todo o desenho garantindo uma leitura confortável mesmo em textos longos. Variações de desenho em letras específicas, além de um estilo Rounded, fazem da Margem uma escolha extremamente versátil. São 28 estilos, para atravessar qualquer situação.”

Margem é uma família de fontes projetada para atravessar diferentes situações. Sua construção sem-serifas humanista é a base para a legibilidade até nos menores tamanhos; sobre esta base estável, aspectos geométricos dão vida a um design contemporâneo que se completa com variações estilísticas em letras específicas, ainda mais geométricas, ideal para brilhar em títulos.

Uma versão Rounded coloca um sorriso em qualquer mensagem com suas simpáticas formas arredondadas. Itálicos verdadeiros acompanham todas estas variações totalizando 28 fontes, para qualquer situação.

“Como você percebeu, todas as minhas fontes tem nomes em português. Na sequência, elas fazem uma pergunta apropriada para comemorar 1 ano de carreira solo: Lembra Sua Margem? Sim, atravessei, cheguei bem aqui e não irei parar.”

Margem está sendo vendida exclusivamente em fabiohaagtype.com com um desconto de lançamento de 40%. Quatro estilos GRATUITOS podem ser baixados também da loja virtual do próprio designer.

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E aí, gostou da Margem e do trabalho do Fabio? Corre lá no site e baixa as fontes gratuitas ou compra o pacote todo. ;)

Valeu, Fabio! Foi um prazer.

Abraços!

Considerações sobre Design

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Design está para a vida assim como as vogais estão para o alfabeto. Ligados diretamente! E a fascinação pela vida, inevitavelmente vai desaguar na ideia de que o Design está por trás de tudo o que se conhece e esse é o design visto em sua totalidade e amplitude. No campo mercadológico, temos o design como sendo um auxílio direto e dirigido a estratégias de concepção, conforme descrições encontradas no tio Google e na tia Wikipédia. Ambos nos dizem, em síntese, que Design refere-se à idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de artefatos (máquina, utensílio, mobiliário, embalagem, publicação, gráficos, peças visuais), normalmente produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada.

No que tange à ideia de Design Gráfico, a ênfase fica nos produtos visuais e/ou gráficos, abrindo vertentes para campos como Design Digital / Web Design, Design Thinking e afins. No geral, a proposta vai ser sempre de um produto, serviço ou projeto de Design. E essa beleza de se ter o Design ligado às diferentes esferas, o torna ainda mais robusto e forte (um dos motivos pelo qual um punhado de designers militarem tão ativamente pela valorização dessa área).

É legal e divertido saber que um entusiasta e/ou profissional de Design está ligado ligeiramente a termos como vetores, tipografias, cores, braimstorm, briefing, iconografia, simetria, grid, Fibonacci, Retângulo áureo, ilustrações, animações, lettering e outros termos tão queridinhos da classe criativa (sem contar a treta divertida sempre planted envolvendo softwares gráficos como Adobe Illustrator e CorelDraw). Bem como a tradição de que criativos adoram café e que não saem desgrudam do Smartphone. Outra coisa intrigante é que há um mito de que todo designer é também desenhista/ilustrador (o que nem sempre acontece e nem é realmente necessário que assim o seja).

O universo que envolve Design e Concepção Criativa está recheado de nerdices e referências à Cultura Pop; também acontece de haver uma glamourização da classe, por conta de fatores como a idealização de que designers curtem boa música, bons filmes e séries de TV, leem bons livros (e gibis, claro), têm bom gosto para vestuário e estão sempre ligados em termos da onda, como “mainstream”, “cybercultura”, “combinatividade” e etc.

A profissão é algo que remete a coisas positivas e criativas; e quem busca emprego fixo em agências de Publicidade, empresas ou setores de Marketing, ou corporações e escritórios de Design, sempre tem vagas e opções disponíveis, bem como há uma demasiada liberdade para atuar como Freelancer. Em ambos os casos, porém, um critério é fundamental: ser competente e ter um portfólio organizado e com bons Jobs. Assim, entende-se que essa é uma área com grandes atrativos e vertentes a se explorar e desenvolver, unido até mesmo campos profissionais e pessoais de alguém que quer trabalhar amando o que faz.

Por que o designer tem dificuldade em precificar seu job?

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Senta que lá vem textão, rsrsrs. Não, na verdade, vamos abordar o assunto da forma mais leve possível. O assunto é polêmico pra alguns, no entanto, cada vez mais se faz necessário discutir isso, ao vermos situações como designers cobrando míseros R$ 100,00 por concepção de logotipo. É inquestionável a vertigem que sentimos diante das inúmeras vezes que vemos isso acontecendo por aí, até porque mesmo que não nos afetem diretamente como profissional, nos afeta enquanto parte de um todo, de uma classe, de uma categoria. O mercado é grande e tem espaço para todos; nossa problemática é não aceitar que a forma medíocre com que alguns fazem seu trabalho, gera a impressão de que a categoria inteira age assim, a partir da ideia de precificação pelo serviço.

“Estou começando, não posso cobrar caro porque não me sinto seguro ainda”

Essa talvez seja a frase mais comum ao se ouvir de quem precifica seus projetos de forma muito baixa ainda. Aqui entendemos a dificuldade de quem tá “iniciando” e precisa sentir um pouco mais de segurança para aplicar preço ao que faz. A solução parece simples: um cálculo por horas trabalhadas, um valor que cubra seus custos e afins. Bem, aqui já temos um entrave, visto que, particularmente eu, e mais uma gama de bons designers por aí (alguns bem mais experientes que este que vos fala, inclusive) vemos o Design como ele o é; como Desígnio (finalidade), planejamento, desenho, projeto, ideia e função. Assim, repito que atuar como designer, sendo iniciante ou não, está para muito além de “mexer nos programas de edição e ficar de briguinhas sobre CorelDraw e Adobe Illustrator”. É preciso entender duas coisas aqui:

1 – O designer concebe o projeto, não o software;
2 – Um projeto não precisa ser precificado como se fosse apenas uma ação mecânica, quantificado por horas trabalhadas;

Como trabalhamos com designo, criatividade, concepção, material intelectual, o coerente é que o projeto seja analisado à luz de sua complexidade e, assim sendo, precificado por projeto em si, não pelas horas aplicadas. Precisamos entender a deadline (prazo de entrega) como algo que norteia o funcionamento das coisas e freia a procrastinação, apenas.
Para quem tá começando e não sente ainda segurança em precificar melhor seus Jobs, o problema já está em “não sentir-se seguro” para o fazer. É sinal de que falta alguma(s) coisa(s) em seu processo de aprendizagem em relação ao Design e, assim sendo, parece óbvio que essa pessoa primeiro se torne apta para isso.

Essa área de atuação é cíclica e encontramos novidades todos os dias, mas ao menos um conhecimento básico como conceitos e fundamentação teórica para aplicação das técnicas se faz necessário, além de compreender ao menos noções de tipografia, psicologia das cores, iconografia, semiótica, proporção, hierarquia visual, Fibonacci, Gestalt e mais algumas abrangências em relação à categoria. Como já dito, isso tudo está para muito além de “mexer no programa”.

Então isso me diz que se eu não entender de nada disso ainda, não posso me denominar um designer? Exatamente isso. Um médico auditivo não deve ser considerado médico se não sabe o que é um “estetoscópio”. E é preciso que isso seja entendido como algo muito mais sério do que simplesmente “ser formado” ou “ter diploma”. Um profissional pode até ter essas duas competências, mas não compreender o que está fazendo. O que faz falta é entendermos que o que fazemos é coisa séria e precisa ser levado a sério. Se alguém ainda não se sente apto para precificar, não deveria se sentir apto para conceber um projeto. Infelizmente parece ser algo cruel de se aceitar, mas é algo igualmente óbvio e lógico de se perceber.

“Se não quero cobrar por hora trabalhada, como fazê-lo então”

Como não estamos trabalhando sob pressão e sim, sob inspiração, soa um tanto lógico que precifiquemos por meio do grau de complexidade que um projeto demanda. Para tanto, uma sugestão básica e já efetiva entre uma boa parte dos designers mais experientes, é o uso da tabela ADEGRAF (tão assustadora e surreal para alguns, sobretudo se comparada aos valores que estes praticam em seus jobs). Mas a ideia não usar seus valores reais (em alguns casos, é possível), visto que uma série de fatores precisa ser levado em conta, como o porte do cliente, a região mercadológica, o nível e porte do serviço, etc. No entanto, aplicando uma porcentagem de cerca de 20% em relação aos valores da referida tabela, já é possível ter um resultado interessante.

A tabela ADEGRAF classifica o cliente automaticamente, como sendo um cliente MEI, Micro empresa e assim por diante; isso já dá uma noção do porte do cliente e já sugere um valor. Basta aplicar um cálculo de 20% do valor sugerido na tabela e correr pro abraço. Por exemplo: Para um PIV básico desenvolvido para uma microempresa, a sugestão da tabela é de R$ 6.140,00 (alguém pode achar o valor absurdo, mas eu particularmente, considero justo). Pois bem, 20% disso fica em torno de R$ 1.200,00 e esse valor já é aceitável por um PIV Básico desenvolvido para uma microempresa.

Essa solução cobre custos de produção e mão de obra/horas trabalhadas e ainda justifica a valorização do serviço prestado e, por isso, parece bem que a aceitemos como melhor alternativa em se precificar um projeto de Design.

Essa discussão é importante por conta de se entender o valor que o Design tem em todos os aspectos da vida e não obstante, na existência de um empreendimento, desde seu início. Elementos de escritório, como uma poltrona, são investimentos que o gestor faz. É preciso que este entenda o mesmo valor quando a conversa é Design, entendo que este o trará um bom retorno quando bem executado. A questão é que só podemos fazer o cliente entender isso, quando nós mesmos entendemos e compramos essa ideia. E oxalá o fizéssemos. Teríamos uma valorização de classe bem e mais justa e um designer seria contratado por sua competência e qualidade de portfólio (já que a diferença de valor precificado seria pequena) não por ser 500 contos mais barato que outro.

É bom lembrar que esse artigo é uma mera sugestão de prática oriunda de teoria, mas não é uma regra taxativa de que deve-se seguir essas orientações. Quem precifica sob o critério das horas trabalhadas, está livre para continuar fazendo, obviamente, bem como quem tá começando e deseja continuar assim, desenvolvendo jobs medianos (mesmo sabendo o risco de ser um job ainda não tão adequado) pode continuar a fazê-lo. Aqui, trouxe apenas uma sugestão de como poderíamos ter uma vivência de classe mais equilibrada, com base em visão lógica, apenas.

 

Globotipo – A nova família de fontes da Rede Globo

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Falar com muita gente não é assunto simples. Mas falar (bem) com milhões de pessoas ao redor do mundo diariamente é tarefa pra poucos.

Foi a partir dessa mentalidade que a Plau criou a nova família de tipos da Globo. A Globotipo.

Uma familia de fontes que tem a proposta de conversar com milhões de pessoas.

Essas fontes são flexíveis e tem a capacidade de representar os diversos conceitos criativos da empresa em suas mais variadas plataformas e serão usadas em toda a comunicação da Globo.

A Globo sempre se apoiou em uma tipografia bastante sólida com o claro objetivo de transmitir credibilidade em seus telejornais e na maior parte de sua produtos. Entretanto a tipografia antes usada precisava dar lugar a uma tipografia que fosse fluida e capaz de ser bem consumida em plataformas distintas – como é o mundo hoje.

Alguns exemplos de aplicações tipográficas pela Rede Globo em 2015. Via https://plau.co/

O estilo da Globotipo consiste em “arredondada”, “texto” e “condensada”. Com 5 variações – de Thin a Black – e itálicos a família é composta por 30 fontes bastante elegantes, de  muita personalidade e dinâmicas para uso em desktops e apps.

Um dos passos fundamentais para a concepção da Globotipo foi o hinting, instruções atreladas a cada caractér em uma gama de tamanhos (de 10–24 pt por exemplo) que garantem a melhor exibição possível em situações de baixa resolução ou em sistemas de rasterização específico, caso do Windows. Para essa etapa, a Plau contou com a experiência da Monika Bartels, da Fontwerk. Com mais de 10 anos de hinting e produção de fontes, ela e sua equipe fizeram a Globotipo uma fonte pixel-perfect.

“A Globotipo é uma família de fontes com raízes geométricas, presentes em outras fontes do gênero como Futura, Avenir, Gotham, Proxima Nova e outras. Sua largura é generosa e seus redondos tendem ao circular geométrico presentes no símbolo da Globo.

As aberturas das letras são amplas, o que é um dos pontos de diferenciação fundamentais em relação à família anterior. Os cortes de terminação são 100% verticais e criam um ritmo de leitura organizado e sóbrio.

Em toda família tipográfica temos caracteres que projetam com mais clareza sua personalidade. No caso da Globotipo esses caracteres são o M de hastes verticais arqueadas, o G inspirado na geometria do logotipo, o Q com a cauda em ângulo e sem romper sua contra-forma e o l com terminação curva, algo que ajuda a distinguir o caracter de outros similares como o I maiúsculo ou o número 1.” (via plau.co)

 

Créditos do projeto

  • Direção de Criação: Sérgio Valente, Mariana Sá
  • Direção de arte: Washington Teotônio, Alexandre Romano, Christiano Calvet, Felipe Bellintani
  • Type Design: Plau — Rodrigo Saiani
  • Design gráfico: Plau — Carlos Mignot, Daniel Rocha, Rodrigo Saiani, Flora de Carvalho, Lucas Campoi, Gabriel Galc,
  • Hinting: Anke Bonk, Tanja Henze, Monika Bartels —Fontwerk
  • Direção de Planejamento: Carla Sá
  • Gerente Estratégico: Bernardo Magalhães
  • Coordenação de Identidade Visual: Luciano Armarolli
  • Produção executiva: Fernanda Deway
  • Video: Marcello Cavalcanti

Tipografia e Design Inclusivo: uma fonte que combina a escrita em Braille com a tradicional e preenche uma lacuna de acessibilidade da nossa sociedade

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De um tempo pra cá as iniciativas inclusivas (muitas vezes promovidas pelo design inclusivo) veem se popularizando dentro do design e ganhando cada vez mais forças nas diversas áreas do design, seja em produto (de bengalas inovadoras a produtos que visam aumentar a acessibilidade em nosso cotidiano), gráfico (como materiais didáticos e até mesmo coleções de livros, como a Adélia ) ou qualquer outra área de atuação do design.

Recentemente, fomos – felizmente – surpreendidos por mais uma dessas iniciativas inclusivas promovidas pelo design, pois, o designer japonês Kosule Takahashi criou a família tipográfica Braille Neue.

A tipografia funciona justamente como a união do alfabeto tradicional e o Braille (pontos em relevo) para tornar as palavras legíveis tanto para os videntes (pessoas de visão normal) e as pessoas com deficiência visual.

De acordo com o designer, essa tipografia foi desenvolvida como proposta para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, com o intuito de ser utilizada nas sinalizações das áreas públicas para preencher a lacuna entre o público vidente e os cegos.

Fonte: http://kosuke.tk/work-rattt.html

Ainda de acordo com o designer, atualmente vemos o braille  sendo mal utilizado (quando utilizado) em espaços públicos, pois sempre é um espaço adicional e, geralmente, as pessoas videntes desconsideram sua importância. No entanto, com a “Braille Neue aborda este problema, tornando o braille fácil de se usar para as pessoas com visão”.

Assim, como o designer Kosule Takahashi, também vejo uma gigante oportunidade de espalhar o braille para nos familiarizar e também como um modo de aprendermos de maneira involuntária, pois, veremos tantas palavras utilizando o braille que passaremos a reparar consciente ou até mesmo inconscientemente nos “pontos em relevo”.

São projetos como esses que me fazem acreditar cada vez mais que como designers temos um papel de grande relevância em nossa sociedade, penso que somos agentes de transformação, e, várias das mudanças que desejamos somente acontecerão se nos colocarmos como protagonistas e tirarmos nossos projetos do papel.


Conheça a nova fonte da Netflix

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A Netflix lança sua mais nova criação, sendo ela a fonte Netflix Sans, desenvolvida pelo estúdio Dalton Maag, que entra em cena em todas as plataformas da marca, substituindo a fonte Gotham que vem sendo usada pela empresa desde sua criação. Com sua própria família tipográfica a Netflix planeja cortar gastos, que vem tendo com os pagamentos do licenciamento da fonte Gotham, além disso pretendendo gerar receita com o licenciamento da sua fonte. Ao criar sua própria fonte a Netflix incorpora ainda mais originalidade e personalidade à marca.

Foto / Divulgação: www.adweek.com

A curva no topo da letra minúscula “t” é um toque agradável, fazendo referência a logo da Netflix.

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Black

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Light

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Bold

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Medium

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Thin

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Netflix Sans Regular

Foto / Divulgação: www.adweek.com

Inspire-se com Fontes de ícones da música

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Para os fãs dos músicos Kurt Cobain, John Lennon, David Bowie, Leonard Cohen e Serge Gainsbourg, os designers gráficos Julien Sens e Nicolas Damiens transformaram as letras cursivas desses ícones da música mundial em fontes. Chamado de Songwriter Fonts, o projeto teve início com a pesquisa documental, captando em cartas, bibliotecas públicas e manuscritos de canções originais, a caligrafia de cada artista. Após o levantamento dos glifos, estes foram reproduzidos digitalmente usando software de fontes.

O objetivo do projeto é inspirar compositores através da escrita do seu músico favorito. Segundo Sens e Damiens: “Desenvolvemos as fontes de compositores com a ideia de que isso poderia ajudar a imaginação de um compositor a se desenvolver escrevendo na letra de músicos lendários – é como tocar no piano de John Lennon ou no violão de Kurt Cobain”.

Foto / Divulgação: cargocollective.com/juliensens

Os designers disponibilizaram gratuitamente em seu site as fontes, e tinham planos para expandir a série de tipos para incluir outros músicos como The Notorious B.I.G. e Janis Joplin, mas infelizmente após o inesperado sucesso do projeto, eles foram contatados por proprietários de direitos de propriedade intelectual e tiveram que fechar o site cinco dias após o lançamento.

Foto / Divulgação: cargocollective.com/juliensens

A família tipográfica de cada músico apresenta letras, números e símbolos, que demostra a individualidade particular dos artistas, que visualmente é percebida no projeto.

Kurt Cobain

Foto / Divulgação: juice.com.sg

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John Lennon

Foto / Divulgação: juice.com.sg

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David Bowie

Foto / Divulgação: juice.com.sg

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Leonard Cohen

Foto / Divulgação: juice.com.sg

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Foto / Divulgação: juice.com.sg

Serge Gainsbourg

Foto / Divulgação: juice.com.sg

Foto / Divulgação: juice.com.sg

Foto / Divulgação: juice.com.sg

Vale seguir os trabalhos desses designers, clique no nome para saber mais sobre Julien Sens e Nicolas Damiens.

Obras de arte transformadas em alfabeto

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Intitulado de “The Artphabet” o projeto idealizado pelo Estúdio Cess, estúdio de ilustração voltado para trabalhos em 3D, faz um tributo à famosos artistas modernos e contemporâneos.

Foto / Divulgação: www.behance.net

Para isso o Estúdio Cess combinou todas as 26 letras do alfabeto às obras de artes mais famosas de 26 artistas, criando letras em 3D. O objetivo do estúdio é propor uma retrospectiva criativa na arte, tendo como foco grande parte do século XX e XXI, que inclui artistas pop e modernos. Cada letra representando um artista e o estilo que o tornou famoso, dessa forma foram meticulosamente projetadas do zero e têm uma semelhança excepcional com a obra real, assim cada letra torna-se uma obra de arte em si.

 

 

 

Fotos / Divulgação: www.behance.net

Processos criativos – Lettering

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Lettering.

Seja feito à mão ou no ambiente digital, pode ser definido como “a arte de desenhar letras”, sem a necessidade de seguir um modelo de escrita.

Cada artista tem seu modo de trabalhar, não existe um modelo de sucesso. Até porque, algumas vezes você vai conseguir trabalhar diretamente na arte final, de primeira. Outras, vai precisar transferir sua criação do computador pro ambiente físico.

Alguns de vocês podem até já ter visto meu trabalho de lettering manual pela internet. Posto alguns vídeos relacionados ao processo de customização de alguns objetos e placas, às vezes alguns treinos diários de caligrafia. Já ouvi alguns comentários positivos, que diziam que os vídeos que postava eram quase um tutorial, pois sempre gostei de apresentar o passo a passo.

Mas por mais que sejam detalhados e eu goste de mostrar todos as etapas, existe uma trajetória extensa além do vídeo para que eu possa realizar um trabalho satisfatório. Pode parecer até “fácil” quando se assiste à alguém produzindo um lettering, mas saiba que existem muitas etapas antes da finalização em si.

Saiba qual é o destino final do lettering

Arquivo pessoal 

Antes de mais nada, você precisa escolher o objeto que usará como base para sua arte. Isso vai influenciar em todas as suas escolher dali pra frente. As possibilidades numa folha de papel tamanho a3 em alta gramatura são completamente diferentes das possibilidades numa customização de um objeto qualquer de decoração. O tipo de material e o tamanho do objeto são informações primordiais pra dar início ao trabalho.

Qual vai ser a palavra/frase à ser customizada?

Arquivo pessoal 

Um certo ditado ou uma certa palavra pode favorecer à algum estilo de caligrafia/lettering, e essa identificação pode ser primordial pra criação (da escolha do estilo, aos materiais utilizados na criação).

 

Ferramentas disponíveis para a customização

Arquivo pessoal

O que você tem em mãos é suficiente pra produzir sua arte? Vai precisar correr atrás de material ou produzir algum? Vai tentar improvisar de alguma forma? Questões importantíssimas para que tenha o necessário em mãos, antes de mais nada. Até porque, por exemplo: se você só tiver uma caneta de ponta chanfrada, não conseguirá construir um lettering que feito em letras cursivas tão bem quanto com uma caneta estilo pincel (conhecidas popularmente como “brush pen”). Afinal, cada ferramenta tem seu propósito principal.

 

Definição do estilo à adotar na customização + pesquisas

Arquivo pessoal

Estamos quase lá: você já tem em mente qual estilo seguir? Vai criar algo novo, no improviso? Vai misturar técnicas? O ideal é sempre se nivelar por cima! Tenho meus artistas preferidos, onde busco referências diretamente muitas das vezes, porém, há alguns dias atrás, indiquei em meu Linkedin uma lista de contas de instagram para inspiração, elas sempre estão compartilhando o melhor do lettering pelo mundo. Podem ajudar qualquer um que precisa de um empurrãozinho quanto à qual estilo seguir. Lembre-se: ter boas referências te ajuda a dar um UP no seu trabalho, mas copiar os seus artistas preferidos só vai te fazer um bom “copista”. Costumo manter uma pasta no Pinterest também, com diversas técnicas/estilos diferenciados que ainda não experimentei e procuro usar uma dessas referências a cada trabalho novo.

Mão na massa

Arquivo pessoal

Essa é a parte mais divertida, onde a mágica acontece: quem aposta no freehand já bota a mão na massa de primeira, pincel/caneta na mão, e bola em jogo!

Quem é mais “calculista”, às vezes prefere iniciar o lettering no papel ou mesmo no computador, finalizá-lo e decalcar o desenho, antes de começar a mandar ver na arte final.

São particularidades, não existe certo ou errado e cada caminho tem suas qualidades.

 

Finalizando

Terminou? Pode ser que você não queira mais mexer no trabalho, ou por não querer arriscar “estragar” o que já foi feito, adicionando algo extra, ou por já estar satisfeito com o resultado final. Pode ser também que você demore uns dias olhando para sua arte final, e decida acrescentar alguns detalhes. O fato é: sempre tive medo de “completar” minhas artes, porque poderia perder todo um trabalho extenso se errasse um pequeno traço ou detalhe (aconteceram muitas coisas do tipo). Se você olhar pra arte, gostar de como tenha ficado, mas ainda achar que pode enriquecer com detalhes, minha dica é: vá em frente. Se arriscando, a gente consegue elevar o nosso nível, sempre.

 

Almejar sempre melhores resultados e tentar novas técnicas é obrigação.

Lettering é prática pura! :)

 

Grande abraço, boa prática e até a próxima!

 

 

Design de embalagem: Cafés

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Café é uma paixão mundial. Você pode não ter o costume de tomar muito, ou até não gostar do sabor, mas uma coisa é fato: cheirinho de café é irresistível!

É quase unanimidade, entre os designers colegas da área, que um dia de trabalho sem café não é um bom dia de trabalho. A cafeteira é companheira diária de jornada e 99% dos designers que conheço não vivem sem o cafézinho. É quase que um requisito para trabalhar na área, rs.

E, como todo bom designer, muitas vezes já comprei alguns cafés apenas pelo rótulo: assim como os de cerveja, existem muitos bons projetos para embalagem de café, que te conquistam logo de cara pelo visual. Quem nunca “comeu” com os olhos, não é mesmo?

O artigo de hoje não é bem um artigo, porém vai te deixar com vontade de comprar todas essas embalagens, ou, se você é designer, guardar em sua pastinha do Pinterest como inspiração para futuros projetos ;)

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Padrão inspirado nas calçadas do RJ, ícone brasileiro, conhecido internacionalmente, para uma embalagem de café que também é feito no Brasil, e vendido no exterior. Preto, branco e dourado, essa combinação nunca falha!

Papel kraft sempre dá aquela aparência de produto artesanal feito exclusivamente pra você, não é mesmo? Junto com um carimbo personalizado então, garante uma sensação de exclusividade sem igual. Sou apaixonado por esse visual mais rústico.

Simples e objetiva. Uma padronagem básica unida ao minimalismo garante um visual único à essa embalagem.

Mais um exemplo em papel kraft, num exemplo que prova o quanto lettering/sign painting tem a ver com embalagens de café. 

Em sua maioria, embalagens de café são escuras, e ver uma assim, tendo o branco como cor principal, até surpreende. O estilo clássico dessa embalagem garante uma sofisticação sem igual.

Sou do time “menos é mais”, mas não nesse caso. Essa ilustração da embalagem acima, pra lá de complexa, é de deixar qualquer amante de café com os bolsos vazios!

Mais um exemplo de lettering aliado ao design de embalagem de café. E de minimalismo utilizado da forma correta, também. Uma boa cor de fundo e letras bem desenhadas construíram essa obra de arte.

Muita informação? Talvez, mas tudo bem layoutado! Cores agradáveis e um trabalho bonito de se ver!

Esses exemplos só afirmam tamanho valor do trabalho de um designer num projeto de design de embalagem. Você pode ter um produto com extrema qualidade, mas se não souber apresentá-lo ao público, dificilmente ele será um sucesso.

Grande abraço!

Bruno Meira – @meiradg

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